Páginas

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Para entender a suplementação

A população paga os impostos que são arrecadados pela prefeitura, que tem o “orçamento anual” que é uma espécie de previsão, uma estimativa que será usada nas despesas e investimentos da cidade no próximo ano.

Imagina uma casa onde um cidadão ganha R$ 2.000,00 por mês.  Ele não pode gastar durante o ano mais do que R$ 24 mil certo?. 

Imagine que em janeiro, esse cidadão usou a grana do salário de seis meses da faxineira (R$ 600,00), e gastou em “outras coisas”, sem explicar pra ninguém.

Durante alguns meses, ele foi tirando a grana de outras despesas da casa, como telefone, luz, água, pra pagar a faxineira como combinado.

Agora, pra poder pagar em dia o salario da faxineira o marido precisa convencer a esposa a emprestar R$ 600,00. Os salários dos dois complementam a única fonte da renda familiar.

Mas a esposa só libera a grana se o marido contar onde gastou o dinheiro do salário da faxineira. Mas se o marido contar vai precisar comprovar os gastos, porque a esposa é tinhosa e vai conferir.

Ele tem algumas opções:

1- Contar pra faxineira que ela vai ficar sem o salário porque a esposa não aprovou o empréstimo pessoal.
2 - Contar pra esposa que gastou o dinheiro na noitada, naquela viagem da firma à Floripa.
3 - Mentir pra todo mundo que precisou arrumar o carro, (falou com um amigo mecânico que emitiu até uma nota fiscal do conserto).
4 - Demitir a faxineira e fazer o serviço de casa.



Na prática a esposa “anula” R$ 600,00 dos ganhos dela, para “suplementar” o ganho do marido.

Resumindo, é um dinheiro em caixa que necessita da aprovação da Câmara para o uso em despesas imprevisíveis.

Nenhum comentário: