Muitas são as missões de um senador. De fiscalizar atos do Executivo a aprovar e criar leis, passando pela autorização para que estados tomem empréstimos e a decisão final sobre acordos com outras nações. Mas uma das tarefas básicas é lutar pelos direitos de seu Estado.
Tomei posse em 1º de fevereiro sabendo disso e, entre as várias metas que tracei para o mandato, tenho como desafio pessoal a busca pela atenção inadiável do governo federal às BRs 101 e 280. Em Santa Catarina, a 101 é fundamental para o desenvolvimento – nos liga ao Rio Grande do Sul e Paraná. A 280 é a estrada que escoa a nossa produção da indústria e agropecuária. Por elas também vêm e vão turistas que prestigiam as belezas do Estado.
A duplicação do trecho Sul está há oito anos em obras e os acidentes que matam catarinenses, brasileiros e estrangeiros ainda ocorrem. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, em 2010 foram 2.685, com 108 mortes. Em 2009, 2.517 e 91 vítimas fatais.
Há ainda o grave caso da 280, cuja licitação lançada pelo governo federal dias antes da última eleição presidencial, desde 14 de dezembro está suspensa. É outra rodovia vital, principalmente para o Nordeste e Norte de Santa Catarina. Os 75 quilômetros de Jaraguá do Sul a São Francisco do Sul ligam uma área fortemente industrializada com um dos principais portos brasileiros. Além das mortes, temos lá um represamento de prosperidade provocando prejuízos. A previsão mais otimista do Dnit é que serão necessários de três a quatro anos para a conclusão das obras.
Ao lado dos senadores Luiz Henrique da Silveira e Casildo Maldaner e da nossa bancada de deputados federais, quero mudar isso. É preciso forte mobilização para fazer com que as autoridades federais priorizem estas obras que são compromisso público da presidente Dilma Rousseff. Podemos, juntos, independente de ideologias partidárias, fazer com que Santa Catarina tenha suas reivindicações atendidas.
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