O Brasil
segue caindo no ranking mundial da educação, segundo dados do Programme for
International Student Assessment (Pisa). O Programa Internacional de Avaliação
de Estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da
escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. No Brasil, o Pisa é realizado
a cada três anos. Neste ano, a aplicação do Pisa foi 100% por meio do
computador, com foco em Ciências. Novas áreas do conhecimento entram nas
avaliações: Competência Financeira e Resolução Colaborativa de Problemas.
A avaliação,
que ocorreu neste mês e ainda será divulgada oficialmente, envolveu mais de 30
mil estudantes nascidos no ano de 1999, matriculados a partir do 7º ano do
Ensino Fundamental, distribuídos em 965 escolas. As informações contextuais
foram coletadas por meio de três tipos de questionários: Questionário do Aluno,
Questionário do Professor e Questionário da Escola.
Os participantes
tiveram 120 minutos para completar o teste, dividido em duas sessões de 60
minutos e ainda 35 minutos para preencher questionários. A ideia é aferir como
os estudantes aplicam o que aprendem. As questões, de múltipla escolha, abordaram
situações reais da vida e pedem respostas curtas.
Nesta
edição, estudantes sorteados fizeram avaliações adicionais sobre letramento
financeiro e resolução colaborativa de problemas. Esse teste visou identificar
o domínio dos estudantes sobre o controle das finanças diárias, além de saber
como resolvem as situações cotidianas.
Em 2012, o
Brasil estava em 55º no ranking de leitura, 58º no de matemática e 59º no de
ciências, entre 65 países avaliados. Agora, o Brasil aparece classificado na
60ª posição em matemática e ciências, entre 76 países avaliados. Dentre os
latino-americanos, o Chile é o primeiro da lista, em 48º lugar. Costa Rica,
México e Uruguai também estão na frente do Brasil, em 53º, 54º e 55º
respectivamente.