A população paga os impostos que são arrecadados pela
prefeitura, que tem o “orçamento anual” que é uma espécie de previsão, uma estimativa
que será usada nas despesas e investimentos da cidade no próximo ano.
Imagina uma casa onde um cidadão ganha R$ 2.000,00 por
mês. Ele não pode gastar durante o ano
mais do que R$ 24 mil certo?.
Imagine que em janeiro, esse cidadão usou a grana do salário
de seis meses da faxineira (R$ 600,00), e gastou em “outras coisas”, sem explicar
pra ninguém.
Durante alguns meses, ele foi tirando a grana de outras
despesas da casa, como telefone, luz, água, pra pagar a faxineira como
combinado.
Agora, pra poder pagar em dia o salario da faxineira o marido
precisa convencer a esposa a emprestar R$ 600,00. Os salários dos dois
complementam a única fonte da renda familiar.
Mas a esposa só libera a grana se o marido contar onde gastou
o dinheiro do salário da faxineira. Mas se o marido contar vai precisar
comprovar os gastos, porque a esposa é tinhosa e vai conferir.
Ele tem algumas opções:
1- Contar pra
faxineira que ela vai ficar sem o salário porque a esposa não aprovou o
empréstimo pessoal.
2 - Contar pra esposa
que gastou o dinheiro na noitada, naquela viagem da firma à Floripa.
3 - Mentir pra todo
mundo que precisou arrumar o carro, (falou com um amigo mecânico que emitiu até
uma nota fiscal do conserto).
4 - Demitir a
faxineira e fazer o serviço de casa.
Na prática a
esposa “anula” R$ 600,00 dos ganhos dela, para “suplementar” o ganho do marido.
Resumindo, é um
dinheiro em caixa que necessita da aprovação da Câmara para o uso em despesas
imprevisíveis.
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