As reclamações no atendimento do Pronto
Atendimento (PA), a falta de médicos nos PSFs e ausência de nascimentos no
Hospital Dona Lisette não são novidades para ninguém. O atendimento na saúde
foi tema e promessa de todos os candidatos a prefeito dos últimos 20 anos. O único
Hospital da cidade se orgulha do dinheiro em caixa, da estrutura nova, mas não
há médicos na folha de pagamento. O munícipio empurra a culpa na falta de profissionais
no mercado, mas gasta mal os recursos da saúde. Uma audiência pública dia 22,
vai colocar frente a frente os responsáveis por “gerir” a saúde no município.
Será a terceira audiência pública que
tratará do assinto, a primeira junto com o Ministério Público, e pode a última
tentativa, caso contrário a situação poderá parar na Justiça. Durante quatro
meses o Ministério Público de Santa Catarina, através do Promotor de Justiça de
Taió, Bruno Bolognini Tridapalli, tentou desvendar a situação na saúde pública
de Taió. Os piores casos são das gestantes,
que são atendidas pelos SUS nos início da gestação e na hora do nascimento o
médico, que fez o atendimento durante os nove meses não é o mesmo que fará o
parto.
Serão discutidas duas questões
especificas: A situação do Pronto Atendimento Municipal (PA) e o serviço de
obstetrícia (realização de partos) no Hospital Dona Lisette. O promotor
acredita que a audiência deverá por um fim no impasse entre hospital e
prefeitura. Caso contrário, o MP vai propor um Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC) entre o município e o Hospital, persistindo o impasse, os atendimentos
poderão ser feitos por força judicial. “A nossa intenção é melhor o atendimento
da saúde no município, tanto no Pronto Atendimento, quanto na questão de
realizar partos via SUS no Hospital Dona Lisette”, explicou o promotor.
Segundo o Ministério Público há
inúmeras reclamações obre o atendimento e a falta dos serviços prestados.
Durante quatro meses Tridapalli colheu informações e tentou entender a
situação. “Por isso vamos promover esse debate, entre Prefeitura, Hospital e a
população”. Para o promotor a Audiência é a melhor maneira para iniciar uma
mudança no atendimento da saúde e quem sai ganhando é a população. “É o momento
onde as pessoas poderão vir e apresentar as queixas diretamente os diretores do
hospital, representantes do poder público, vereadores e Ministério Público”,
finalizou Tridapalli. Essa será a segunda Audiência promovida pelo Poder
Legislativo para resolver a situação em Taió.
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