No dia 17 de junho de 2010, uma proposta de projeto de lei construída conjuntamente entre os professores, a Secretaria Municipal de Educação e o sindicato que representa a categoria. O compromisso assumido pela administração municipal foi de dar retorno à categoria e ao sindicato em agosto de 2010. Mas até o presente momento não ouve resposta. Eles argumentam que até o presente momento o sindicato e a categoria não foram chamados e a proposta de projeto não foi enviada à Câmara de Vereadores. Na carta que foi distribuída para estudantes e comerciantes da cidade, os professores fazem alguns questionamentos. Estão sendo os professores valorizados como merecem? Ou essa é uma demonstração de que a preocupação com a educação, bandeira levantada pela maioria dos políticos, é apenas promessa?
OUTRO LADO
Secretária diz que está tudo certo
A Secretária de Educação de Laurentino Rose Mare Marcos, discordou da atitude dos professores. Segundo ela, o plano de carreira é complexo exige estudos, e precisa de tempo. Professora de carreira do município há 23 anos, Rose justifica que não tem por que ser contra a classe. “Eu sou professora, nunca deixei de ser e vou sempre batalhar pelos professores, que é a minha categoria”.
Ela diz que cada município tem uma realidade, vantagens e desvantagens. A secretária diz que o piso mínimo proposto pelo MEC é de R$ 1.024,00, mas em Laurentino o salário base é de R$ 1.246,00.
Ela diz que está ciente da importância do plano e acompanha todos os passos para sua aplicação. “Realmente desde 2009 estamos tentado um acordo. Viemos acompanhando as reuniões com os professores, com o prefeito e contador que avalia o impacto financeiro e junto com o sindicato, todas as reuniões eu participei, só nas duas ultimas não fui convidada”.
Rose também justifica que a cidade arrecada pouco, mas o município aplica 27% da arrecadação na educação, em vez dos 25% obrigados por lei. Outra conta feita pela secretária é em relação ao repasse do governo federal, que tem como índice de repasse os 274 alunos matriculados em 2010. Hoje são 320 inscritos na rede pública municipal. “Em cima deste plano analisamos quanto isso vai interferir na folha de pagamento do total de funcionários do município que não pode exceder 54%. Temos o plano na mão e o aval de assessores jurídicos, falta programarmos o impacto financeiro.”
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