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sexta-feira, 17 de março de 2017

Empresa de Rio do Sul é envolvida em esquema que sonegou R$ 1 Bilhão

Uma operação da Secretaria de Estado da Fazenda, Polícia Civil, Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e Receita Federal, deflagrada ontem, cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão em Santa Catarina, no Paraná e em São Paulo.

A “Operação F7”,  investiga uma organização criminosa que utilizava um software para sonegar impostos. Entre os alvos, está a empresa Delsoft de Rio do Sul, houve diligências ainda em Balneário Camboriú, Criciúma, Palhoça, Londrina/PR e Presidente Prudente/SP.

Ao todo, 76 policiais civis atuaram na ação, dois peritos criminais e 18 auditores fiscais. A organização criminosa é acusada de desenvolver um software, responsável pela gestão das operações de uma empresa, com o objetivo de sonegar impostos.

Um dos módulos era capaz de controlar as vendas sem emissão de notas fiscais ou com documentos fiscais em quantidade e valores inferiores aos realmente faturados. Durante as investigações, a polícia conseguiu descobrir que as empresas que utilizavam o software pagavam através das vendas sem notas fiscais.

A operação leva o nome de ‘F7’ porque para acionar os controles de vendas sem a emissão de documento fiscal era preciso clicar nessa tecla. Foram procuradas mais evidências do uso do software pelas empresas participantes da fraude.

A polícia estima que o esquema fraudulento rendeu R$ 1 bilhão de prejuízo aos cofres públicos e à sociedade. Para saber o valor exato será feita uma apuração em auditoria fiscal, através da Secretaria da Fazenda e da Receita Federal.

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