Páginas

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Passo Manso a Rio do Campo: Só no outro natal...


Obra vai atrasar em no mínimo um ano.
 Se tudo ocorrer dentro do previsto, as obras de revitalização da rodovia SC 327, que liga o Distrito de Passo Manso e o município de Rio do Campo será inaugurada na véspera das eleições de 2014. Mas se continuar do ritmo que está a data mais provável é que seja entregue à população só 2015.  O contrato assinado entre o Governo do Estado, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e a empreiteira em 18 de janeiro de 2013 previa a entrega em dezembro próximo.

A confirmação foi dada pelo engenheiro responsável do Deinfra no Alto Vale, Luiz Alberto Raupp, pelo engenheiro da Infrasul (responsável pela obra) Keyner Nunes Mayer e pelo engenheiro do Consórcio Única (responsável pela fiscalização da obra), Marcos Vinícios de Souza. Os motivos foram apresentados à vereadores de Taió e de Rio do Campo, em uma audiência na tarde desta quinta-feira, 15/08, na SDR de Taió. A reunião foi intermediada pelo Secretário Adjunto, Moacir Oenning.

Os vereadores pediram explicação e informações sobre o andamento da obra. “A gente passa com frequência pelo trecho e percebe que a movimentação de maquinários e operários está abaixo do normal para uma obra importante”, disse o presidente da Câmara de Rio do Campo, Alex Losi (PMDB). Os vereadores também reivindicaram que enquanto a obra não deslancha que seja feita uma operação taba–buracos, mas o pedido foi descartado, já que não há orçamento para isso.

O engenheiro do Deinfra explicou que atraso se deve por questões burocráticas entre a empresa e o detentor das licenças ambientais e de exploração de uma pedreira. “A gente tem um contrato assinado por ele, mas ainda não nos passou a documentação das licenças da Fatma. Ele vem nos enrolando desde o inicio do ano”, relatou Mayer. A empresa Infrasul já instalou um britador no local e só aguarda o desenrolar da situação. O engenheiro do Deinfra relatou que já se estudou a possibilidade de tornar a pedreira área de utilidade pública, mas as vias judicias poderiam atrasar mais ainda a conclusão das obras.


A obra, orçada inicialmente em R$ 13,9 milhões, já prevê o primeiro “Termo Aditivo”, que só aguarda a conclusão de um levantamento técnico. “Apesar disso as obras estão num ritmo tolerável, e dentro da qualidade que foi proposta inicialmente”, garantiu o engenheiro do Deinfra. Ele explicou que o projeto já estava pronto em 2002 e só foi aplicado em 2012, e que poderá ocorrer algumas adaptações. Enquanto isso, os usuários seguem trafegando na pior rodovia pavimentada de Santa Catarina.

Nenhum comentário: