Aproveitando o movimento do comércio no dia que antecedeu o dia das mães, dirigentes e voluntários do Lar da Menina em Rio do Sul realizaram um pedágio beneficente. Várias entidades ajudaram no pedágio, que aconteceu em pontos de semáforos do centro de Rio do Sul, das 8h a 12h de sábado. Os valores arrecadados serão empregados na construção de uma nova sede da entidade, que está localizada no Bairro Taboão. “É o marco zero para o início do projeto de construção do novo lar”, explicou a presidenta da entidade, Débora Woitexen. Ela disse que a atual estrutura é uma construção muito antiga e está bastante deteriorada, por isso qualquer reforma pode sair mais caro e, além disso, o prédio precisa se adequar as exigências e normas sanitárias.
Débora relatou que o projeto do novo prédio já foi desenvolvido pela equipe de arquitetura da Prefeitura, “sei que hoje é o inicio, precisamos fazer muitas campanhas ainda”.
O Lar da Menina abriga crianças entre 0 e 17 anos, e comporta atualmente 35 crianças de ambos os sexos. A presidenta diz que a entidade poderia abrigar mais crianças, mas para isso precisa reforçar também o quadro funcional. Ela assumiu a presidência do Lar da Menina, em julho do ano passado, mas já era voluntária da entidade, que é mantida por doações. Uma parte dos recursos é pago por prefeituras de comarcas que encaminham crianças para o abrigo. “Atendemos todas as comarcas, é a justiça que encaminha pra nós”. Explicou a dirigente.
“Tudo que tu ver na televisão que tu acha que só tem no Rio do Janeiro, ou São Paulo, nas favelas, acontece aqui pertinho, estupros, maus tratos, abandono, desleixo, prostituição dos pais. De todas as maneiras que podemos imaginar, do pior do ser humano, você vê no Lar”. Relatou Débora à nossa reportagem. Perguntei como é a passagem do dia das mães no Lar, antes de responder, respirou fundo, “é triste, inclusive fazemos um trabalho com as crianças, para com os professores não exigir muito delas, todas sem exceção tem problemas com os pais. Quando tem”.
televisão que tu acha que só tem no Rio do Janeiro, ou São Paulo, nas favelas, acontece aqui pertinho, estupros, maus tratos, abandono, desleixo, prostituição dos pais. De todas as maneiras que podemos imaginar, do pior do ser humano, você vê no Lar”. Relatou Débora à nossa reportagem. Perguntei como é a passagem do dia das mães no Lar, antes de responder, respirou fundo, “é triste, inclusive fazemos um trabalho com as crianças, para com os professores não exigir muito delas, todas sem exceção tem problemas com os pais. Quando tem”.
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