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sexta-feira, 11 de março de 2011

Oposição vai até o fim


O vereador Diógenes também se baseia no Regimento Interno para justificar que a instauração da CPI. “Toda decisão de um problema onde o Regimento Interno é omisso, abre-se um precedente regimental, e cabe ao presidente decidir, foi isso que ele fez.” Para Della Giustina o vereador Dionísio tem todo o direito de entrar com um mandato de segurança, e argumentou que caso o presidente Cimardi não abrisse a CPI, caberia também um Mandato de Segurança para que ele instaurasse, e defende o presidente, “ele não infringiu nenhum direito de vereador”.

O vereador Mario Miguel disse a nossa reportagem que o vereador Dio comentou com ele a respeito do Mandato de Segurança. Miguel entrou com requerimento solicitando ao presidente Claudio Cimardi que alterasse a quantidade de membros da Comissão, passando de cinco para quatro vereadores. Com o objetivo de equilibrar as forças de oposição e situação, “eles sempre vão ter a maioria e a investigação vai ser comprometida, não concordo em ter o Maroca como relator que sempre disse que assina em baixo tudo o que o prefeito mandar”.

Os membros da base oposicionista são Diógenes Della Giustina e Mario Miguel. E três da base situacionista, Amauri dos Santos Maroca do, Dionísio Maçaneiro e Roberto Schulze ambos do DEM. A sessão da próxima segunda-feira deve render muitos discursos e o resultado vai depender da interpretação do juiz, “se o juiz aceitar o mandato de segurança, a oposição vai pedir apelação, daí a briga passa a ser na esfera judicial”, finalizou Diógenes. Na segunda-feira, as 15 os vereadores se reúnem para a sessão ordinária.

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