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terça-feira, 22 de março de 2011

Jaílson explica viagem à China


A participação de um encontro de vereadores foi o primeiro compromisso do deputado estadual, Jailson Lima da Silva do PT, depois da viagem à Ásia. Ao usar a palavra no evento, que discutia a questão da fumicultura o deputado falou da importância da participação dos vereadores no movimento, ele citou a audiência pública na Assembleia Legislativa na semana passada. “Se não fosse os vereadores e sindicatos não teria havido o movimento, e foi uma audiência brilhante em Florianópolis”. E arrancou aplausos ao dizer que as viagens para tratar desse tipo de assunto são muito importantes, “muitas vezes vocês precisam fazer isso e a imprensa fica dizendo que gastaram com diária, mas este é o papel do vereador.”

Em entrevista a Folha, disse que este é o papel dos representantes do povo e relatou a viagem que vez à China e outro países, criticando mais uma vez a imprensa que divulgou os custos da viagem. “Eu fui quatro vezes à China em missão, fui a pedido do presidente da Assembleia Legislativa, podem dizer o meu nome, eu não tenho que esconder nada, e lá fui assinar um protocolo de intenções com uma empresa que vai investir R$ 40 milhões de reais no porto de São Francisco, exportação daqui, e isso não importante?“, desabafou. Falou que é dever de qualquer político, ir à Brasília ou à Florianópolis buscar recursos.

“Visitamos empresas que vão investir no Brasil em área portuária para ampliar o potencial de exportação, temos cinco portos em Santa Catarina e todos estão super lotados.” Jailson explicou que a empresa tem uma frota de 100 navios e o investimento no porto Catarinense vai contribuir para economia do estado. A comitiva também visitou a Koreia do Sul, o Japão também estava no roteiro, mas não foi possível devido ao terremoto que abalou o país.

CPI DA POLICLÍNICA


Perguntado sobre o rumo da CPI que pretendia investigar supostas irregularidades na Policlínica. “A CPI da saúde foi solicitada e aprovada, mas o governo municipal entrou com um mandato, via vereador para que a CPI não acontecesse. Mas disseram que não tinha nada e agora?” Jailson justificou a desconfiança, dizendo que não é hábito vir gente de Campos Novos, Balneário Comburiu, ser atendidos em Rio do Sul, “pela lógica da hierarquia do SUS, cada um é atendido em sua região o que é interessante que esses vieram apenas no período eleitoral, inclusive, com marcação de consulta por e-mail, que também não é comum”.


MÁFIA DOS PARDAIS

Sobre a questão da empresa Kopp e os redutores de velocidade eletrônicos, adquiridos pelo município de Rio do Sul, ele desmentiu a informação de que o contrato foi feito em seu governo. “Isso é uma mentira, esse contrato foi feito em 1999 no governo Nódgi, quando eu assumi existia uma licitação, nós renegociamos o valor do contrato, baixamos em 300 mil reais por ano, esse custo era muito menor que a metade do contrato anterior.”Disse que não ampliou o número de lombadas em seu governo, “permaneceram as mesmas, e agora parece que tem 50 lombadas”.

O deputado também falou do grande número de empresas que operam nesse setor no Brasil, “agora interessante que o modelo de licitação hoje utilizado em Rio do Sul é igual em outras cidades, ou seja, quem tem feito a licitação é a empresa e não a prefeitura.” E comparou com sua gestão. “Diferente do meu governo, que eu peguei um contrato que existia e readeqüei valores, mandei levantar todos os dados”. Jailson disse que vai usar os dados levantados e fazer um pronunciamento na Assembleia Legislativa durante a semana, “estão extremamente equivocados, vamos pedir, a CPI, o PT vai fazer inclusive no Ministério Público”.

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