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sexta-feira, 4 de março de 2011

CPI em Agronômica


Pintura e reforma no prédio é assunto


Uma reforma na sede do Poder Legislativo do município de Agronômica no ano passado está sendo investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O pedido para a instauração da CPI foi proposta pelos vereadores Alécio Venturi, Udimar Schmeider, Charleson Kormann e Valmor João Barbosa, todos do PMDB e base de apoio do Prefeito José Ercolino Menegatti.

Os argumentos dos vereadores são supostas irregularidades na reforma do prédio da sede da Câmara. Mas a Comissão só foi instalada graças aos votos de todos os vereadores, inclusive recebeu o apoio do vereador Joel Flor (DEM), que presidia a Casa Legislativa na época da reforma. Fazem parte da CPI os vereadores, Udimar Schmeider, Charleson Kormann, indicados pela bancada PMDB e o Vereador Nilbert Koball, indicado pelo PP. Os trabalhos da Comissão iniciaram no dia 07 de fevereiro, mas não apresentaram nenhum relatório preliminar até então.

O ex-presidente afirmou que não tem nada a esconder, “a gente concordou com a CPI prad ar transparência, isso já prova que não ouve nada de errado”. O vereador explicou que a reforma obedeceu todos os tramites legais, com orçamentos e a contratação do serviço com o menor preço, “economizamos R$ 900 com isso”, diz Joel. Para ele, a criação da CPI teve motivação política, “nossa cidade já há a briga do nosso vice- prefeito com o prefeito, de um trato que eles fizeram, e não foi cumprido esse acordo, daí acharam um pretexto de denegrir a imagem dos vereadores de oposição, é uma administração conturbada”.

Dos nove vereadores, são quatro da base aliada do prefeito, dois do PP e dois e três do DEM. Mas Joel explica que os vereadores estão para fiscalizar. “Nós não queremos é o que está acontecendo, é muita discriminação, tem pessoas que são atendidas, outras pessoas não são atendidas, se trabalhou pro prefeito ganha se não trabalhou não ganha, então estamos fiscalizando. Não somos contra o prefeito, somos contra sim, a discriminação que está acontecendo. Joel classificou essa atitude de perseguição política, ”essa denúncia não tem cabimento, podemos provar, e vamos provar pra população de agronômica, e depois vamos tomar as medidas cabíveis” finalizou.

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